Ainda em 1940 foi observado o primeiro “fenômeno em segundos”, de onde emergiu o princípio de que elementos irritativos neurais, também chamados de campos de interferência, podem produzir e manter as mais diversas disfunções além da ordem segmentar.
As condições para se reconhecer o fenômeno em segundos são:
Ao produzir o estímulo neuralterapêutico no campo de interferência específico, ocorre a resolução dos desequilíbrios locais ou à distância, quando for anatomicamente relacionado pela rede neural autônoma.
O desaparecimento total dos simtomas deve durar no mínimo 8 horas se o campo envolvido tiver relação com os dentes e 20 horas se campo ocorrer em outra parte do corpo.
Se os sintomas voltarem a se manifestar, deve-se estimular novamente o sítio acometido. O tempo de duração do efeito em estimulações subseqüentes não devem ter durações inferiores àqueles do estímulo inicial. Espera-se que sejam mas amplos do que os primeiros.
Como campos de interferência podem ser considerados dentes necrosados, infeccionados ou dissociados, amígdalas, seis paranasais, cicatrizes na pele e na profundidade do periósteo e do osso em si.
Outros campos de interferência podem se manifestar pela presença de corpos estranhos, órgãos cronicamente inflamados ou estados residuais de processos inflamatórios crônicos afetando as vias biliares, apêndice, intestinos, estômago, útero, testículos e ovários.
Se o estímulo em um suposto campo de interferência não produzir o efeito desejado, tal sítio não mais deverá receber estímulos neuralterapêuticos. Nesta situação, o terapeuta neural deverá pesquisar outro possível campo de interferência.