sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Fisioterapia Neural, instrumento do Fisioterapeuta Clínico



Fisioterapia Neural é a abordagem que diagnostica e trata distúrbios do sistema nervoso autônomo que se manifestam nas disfunções habitualmente tratadas pelos fisioterapeutas, tais como bursites, epicondilites, enxaquecas, tenossinovites, sequelas de fraturas e traumatismos, bloqueios osteomioarticulares, miosites, artrites, hérnias discais, fibromialgia e dores musculoesqueléticas como um todo.
Os distúrbios são geralmente associados a campos neurais de interferência, são instáveis eletrofisiologicamente e emitem sinais que desequilibram o sistema nervoso autônomo.
Rede neural simpática
Tais distúrbios desencadeiam respostas irritativas, inflamatórias e álgicas, desequilibrando as funções osteomioarticulares, e de órgãos e sistemas corporais.
Cicatrizes, distúrbios dentários, processos infecciosos locais e outros podem gerar campos de interferência, os quais merecem um cuidado à parte. Por exemplo, uma cicatriz de cirurgia abdominal pode desencadear quadros de enxaqueca crônica, refluxo, tinnitus, cólon irritável, distúrbios do sono e quadros depressivos que podem ser devidamente reequilibrados com estímulos adequados administrados pelo fisioterapeuta.
O sistema nervoso autônomo, nos seus componentes simpático e parassimpático, reagem a estímulos estressores de diversas formas. Síndromes miofasciais e outras síndromes dolorosas podem ocorrer. Funções viscerais podem ser afetadas causando refluxo, asma, angina, irregularidades menstruais, etc. A princípio, as disfunções musculoesqueléticas possuem um componente neurovegetativo, seja simpático ou parassimpático.
O fisioterapeuta ao diagnosticar as disfunções cinesiológicas funcionais, identifica os campos neurais afetados e administra estímulos específicos visando reequilibra-los. Os estímulos geralmente respeitam a organização segmentar do corpo.
O termo Fisioterapia Neural tem um novo significado para o fisioterapeuta mundialmente, intervindo na regulação do sistema nervoso autônomo na atenção às disfunções dolorosas e cinéticas funcionais humanas, induzindo processos de auto-regulação e de reequilíbrio.
A abordagem soma benefícios e resultados positivos às abordagens mais modernas, incluindo aquelas de reprogramação postural, manipulativas, osteopáticas, cinesioterapêuticas, eletrotermofototerapêuticas, acupuntura (bioenergéticas), hidrocinesioterapêuticas e outras.
Trata-se de abordar componentes neurovegetativos normalmente não contemplados em outros métodos, com agulhamento favorecido por agente neuralterapêutico, amplificador do estímulo aplicado.
Os estímulos desencadeam alterações nos canais de cálcio e funções mitocondriais, normalizando o potencial de ação da membrana celular nos sítios afetados.
No curso são explorados os princípios fisiológicos, patológicos, propedêuticos e terapêuticos, fechando uma completa abordagem que assiste às disfunções musculoesqueléticas, neuromusculares, cardiopulmonares e intertegumentares.
É uma das principais ferramentas do FISIOTERAPEUTA CLÍNICO de vanguarda.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Entenda mais sobre a Fisioterapia Neural.

Curso em Fortaleza: início em 24/11/13.

Postamos nesta data o teaser que produzimos sobre a Fisioterapia Neural, uma vez que oferecemos cursos para compartilhar a abordagem com os colegas. Em 2013 teremos ainda um curso em Fortaleza.


Curso 80% "hands-on", com consultas e intervenções terapêuticas com pacientes.

Módulo 1: 24 a 26/11/2013
Módulo 2: 8 a 10/12/2013

Ementa: Bases fisiológicas do sistema neurovegetativo; concepção do processo de saúde e seus desequilíbrios; propedêutica; campos de interferência; neuralterapêuticos; técnicas segmentares e ganglionares; estudos de caso.

Conteúdo programático:

    Bases filosóficas de Pavlov e Speransky
    Anatomofisiologia neurosegmentar
    Propedêutica
    Relações segmentares dos compartimentos corporais
    Campos de Interferência
    Introdução à Odontologia Neurofocal
    Farmacologia dos neuralterapêuticos: procaína e lidocaína
    Técnicas segmentares
    Técnicas ganglionares
    Técnicas tronculares
    Relações neuralterapêuticas com a cinesiologia
    Implicações sobre a fáscia
    Estudos de caso

Número de vagas: 36 participantes entre profissionais de saúde e acadêmicos da área da saúde de último ano.
A taxa de inscrição inclui: acesso a todas as atividades do curso, kit básico de terapia neural com seringa carpule + 10 tubetes com neuralterapêutico + 6 agulhas e estojo; apostila, CD com bilbiografia (material em inglês e espanhol) bloco e caneta. Será conferido certificado aos participantes com frequência igual ou superior a 75% das atividades.

Mais informações:
(85) 9152-4786 / 9997-2132 - Dr. Wiron Lima
(85) 8601-4642 - Dr. Jonas Marques
(86) 9911-8787 - Dr. Oséas Moura

Horários:
Domingo: de 09:00 às 12:20 e de 14:10 às 17:30
Segunda-feira e Terça-feira: de 14:00 às 22:10

Carga horária: 2 módulos de 30 h/a, totalizando 60 h/a.

Inscrições :http://www.compreoseu.com.br/site/index.php?doc_id=5&evento=43

terça-feira, 14 de maio de 2013

Cresce número de fisioterapeutas na prática da Terapia Neural


A Terapia Neural é um método que visa o reequilíbrio neurovegetativo, ou seja, das atividades simpática e parassimpática que modulam a dor, inflamação e processos irritativos que levam à manifestação de disfunções musculoesqueléticas e neurais tratadas pelos fisioterapeutas.

Hérnias discais, fibromialgia, epicondilites, LER/DORTs, lombalgias, tendinites, sinovites, bursites e muitas outras que são alvo de intervenções fisioterapêuticas bioeletrofototermobiológicas, manipulativas ou cinesioterapêuticas têm uma evolução bem mais acelerada por apresentarem, além dos componentes álgicos, inflamatórios e biomecânicos, elementos neurovegetativos que podem ser reequilibrados de maneira segmentar, ganglionar ou sistêmica.

Tal formação era até dois anos atrás, exclusiva para médicos, dentistas e veterinários e passou, por nossa intervenção, a ser oferecido aos fisioterapeutas. Envolve a administração de estímulos específicos de agulhamento que são indutores de tais reequilíbrios. Desta maneira, amplia-se também o espectro terapêutico para outras condições, tais como: enxaquecas, processos distônicos, refluxo, tonturas, tinnitus, insônia e outras, decorrentes de desequilíbrios neurovegetativos passíveis de correção pela administração de estímulos seletivos.

Um número crescente de profissionais em diversos países demonstra o êxito da técnica que se harmoniza com outras abordagens fisioterapêuticas, uma vez que o método, além de tratar algumas disfunções em breve período de tempo, contribui sinergicamente com os métodos de reeducação de postura, osteopatia, FNP, recursos eletrotermofotobiológicos, miofascial release, acupuntura e da própria cinesioterapia.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Equipe multiprofissional

Em primeiro lugar, a equipe é multiprofissional por conter vários profissionais, e não multidisciplinar, porque não envolve várias disciplinas.

Sempre defendí o trabalho individual em bases de autonomia profissional, mas sem deixar de advogar em favor da equipe multiprofissional.

Trabalhar em equipe, na minha concepção, é quando todos os profissionais conhecem seu papel e respeitam o papel do outro. Na prática, não é o que vemos acontecer sempre. Os arroubos corporativistas muitas vezes tentam colocar um único profissional como o líder, chefe ou diretor da equipe. Tal modelo verticalizado falece na sua essência e justificativa social.

Os profissionais de saúde somos elos de uma rede ou corrente, que possuimos reconhecimento do Estado Brasileiro. Fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, dentistas e os demais colegas precisamos de forma inegociável respeitar os princípios profissionais dos outros, sem o medo de que o outro vá assumnir o seu papel. Isto seria uma demonstração absoluta de insegurança, imaturidade e até de despreparo profissional. O modelo moderno é horizontal, onde cada elemento desenvolve sua ação de forma integrada.

No âmbito da Terapia Neural há espaço para o conjunto de profissionais de saúde regulamentados no Brasil. A ação "da ferrmaneta" não caracteriza ato profissional específico, mas o seu uso. No caso do fisioterapeuta, este profissional atende às demandas de saúde funcional da população; o dentista, as de saúde bucal, e assim sucessivamente. De forma integrada, repito.

Os arroubos corporativistas que impedem uma maior harmonia entre os profissionais de sáude são a princípio impeditivos de uma boa assistência aos pacientes/clientes.

Propugno que os profissionais efetivamente trabalhem em equipe para que possam exercer sua melhor ciência e arte para o bem social comum, sem rusgas corporativistas. Isso pode contribuir para melhorar a saúde no nosso país.